Escrevo aqui, tudo que queria te dizer, mas que insisto na covardia e não falo.
segunda-feira, 6 de maio de 2013
De um jeito ou de outro...
Acho que preciso de um vício novo pra poder dar um rumo na minha vida...
Nesses dias em que acordo tão animada e perco o foco durante o dia me sinto assim, precisando de um cigarro embora nem fume.
Ou qualquer outro vício que me faça parar o dia pra poder relaxar. Café não faz mais efeito, chá me dá uma preguiça enorme de fazer e nem sei mais o que ler para completar meu dia.
Preciso de uma massagem pra deixar o pescoço mais relaxado. Ou apenas um abraço daqueles bem longo que eu me perca nos braços da pessoa sem pressa e poder chorar todas essas lágrimas que estão presas e não querem sair. Ou eu não as deixo sair.
Não consigo mais programar meu dia direito, sempre falta coisa e animo pra fazer, enquanto as horas sobram ou faltam. Uma controvérsia diária que vou levando embalada por abraços. Abraços que me fazem acordar pela manha e seguir em prol do dia que vai ser longo, sabendo que valerão a pena. E fazem. Mas do outro lado dessa felicidade encontrada nos braços de outra pessoa, há sempre um comentário do tipo: 'estou sendo trocada' e bla bla bla.
Desculpa, mas isso não é verdade. Sabe quando você precisa de ares novos? Sair um dia com pessoas novas ou apenas fazer algo novo com pessoas antigas? Ou melhor! Sentar-se sozinha e poder deliciar-se com um livro ou uma musica? Pois é, preciso desse momento. Desse "taime".
Preciso as vezes receber um beliscão pra saber se estou acordada ou um puxão de orelha pra ir no caminho certo e é difícil admitir, mas apenas poucas pessoas sabem como me fazer reagir nessas situações. Não é me acusar de estar trocando outros amigos por novos amigos, não é receber beliscão pra ficar responsável e nem mandar criar vergonha na cara. São outras coisas que eu nem sei explicar...
A vida tá bem mais fácil agora (embora os dias quando se complicam equivalem a todos os outros dias tranquilos) e parece até pegadinha quando digo isso. Talvez tenha sido a pequena parada pra escrever/desabafar isso... Mas tá um pouco diferente ou não. Ainda não aprendi a organizar minha agenda, tá faltando muita gente pra eu poder rever e coragem pra fazer muita coisa. Muita coisa mesmo.
Mas quer saber? Acho que vou continuar perdida por ai até me achar. Cada um tem seu tempo e eu não sou diferente, né? Vou até criar coragem pra fazer aquele chá que me prometo a meses, mas só amanhã. Vou dormir pra acordar com um dia melhor... Vai que dá certo?
Ao som de Olly Murs - Army of Two (porque meu bundudo salva meus dias e noites, assim como um abraço sincero)
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
Arroz
Texto escrito em homenagem a minha amiga
Adriele:::::::::::::: FELIZ ANIVERSÁRIO
Esse texto chama-se arroz porque ele é básico, está nas
coisas que mais gosto do mundo e me deixa feliz. Assim como você.
Zoa! Ele chama-se arroz devido a todas às vezes loucas que
sentei na sua cozinha e conversamos sobre nos mesmas, sobre musica, seriados,
roupas e garotos usando moletom ou não. O que me faz pensar que te conheço há
uns dez anos, ou talvez um pouco mais, sendo mais específica desde aquela sexta
série de 2001.
Tanta coisa aconteceu depois dessa data, onde houve tantas
reviravoltas, risadas e algumas lágrimas (boas e ruins). Sabe amiga? Você é a
amizade mais longa que tenho nessa minha vida de nerdizinha. Estranho pensar
que acho que nunca fomos fazer compras juntas (correção, ontem fomos as
compras), ou ao cinema e nunca compartilhamos todas as doses de emoção que uma
balada pode nos trazer (será hoje talvez?). Mas estamos juntas de alguma forma:
naquela banda/musica que você me apresentou, no banquinho de madeira que eu já
considero meu de tanto eu me sentar nele, ou no gosto para garotos (agora mudou
um pouco) ou ainda ouvirmos uma musica que é abertura de seriado e lembrar que
já gostávamos antes de virar modinha.
E falando de moda: meu modelo fashion numero um. Minha
referência para coisas estilosas, bandas indies e garotos que sabem se vestir.
Foi loura, morena, tenta ser ruiva, usa franjinha, usou franjão, cachinhos e
escovinha. Jeans, Melissa, salto alto e All Star branco com direito a listra
vermelha porque sem ela não tem graça. Era fashion na escola enquanto eu
passava mais horas na biblioteca que qualquer coisa. Li mais livros que você,
você foi pra mais baladas que eu e ainda assim te sinto próxima independente do
tempo que passamos sem nos ver.
Tanta historia vivida como: aquela paralisia facial da minha
parte (e todas as confusões que ela pode ter me trazido), ir pra igreja e ficar
no estacionamento (vish), pesquisar a vida das pessoas no antigo Orkut, ficar
chorando vendo seriado ou apenas rindo na sua cama quando achamos aquele
desenho do Ryan feito por você. Tem as piadas bobas como sorriso amarelo, a
pose do meu pai ‘como uma deusa’ ou as loucuras da minha mãe. Algumas acompanhadas
de um jantar com meu prato preferido: arroz (*------*) ou apenas nos duas
rindo. Musicas divididas e lágrimas derramadas pelas historias que elas cantam.
Tem os momentos de sonho que incluem viagens para conhecer o
mundo, shows que iremos, roupas que usaremos, garotos que iremos namorar e
nossos trabalhos onde sempre estaremos bem vestidas, dirigindo carros legais e
conhecendo os garotos mais lindos do mundo. Como é bom dividir isso com você ou
apenas poder rir sem se preocupar em ser extremamente boba. Assim é nossa
amizade.
Nunca próxima demais nesse seu ciclo enorme de cults de
Brasília enquanto fico no meu mundinho de boybands, livros e Batman. Mas esse
deve ser o segredo da nossa amizade que dura esse tempo todo. É pode chegar na
sua casa, abrir o portão e ser bem recebida. Fazer um carinho no seu cachorro
até que ele pare de latir pra enfim poder receber seu abraço. É não tomar café
aí e poder comer arroz. É colocar no Disney Channel enquanto você edita algum
trabalho pra faculdade enquanto se distrai com qualquer outra coisa. Ouvir você
falar que não tem roupa enquanto apenas não sabe o que combinar no dia ou
apenas passar pra dizer um oi enquanto você coloca um salto pra sair e eu corro
pra casa pra ver um filme de super herói. É ser Batman enquanto você é Katy
Perry, é admirar o mundo uma da outra e ajudar sempre que der. Assim é amizade,
assim somos nos duas.
Sabe quando eu te disse que te amava? Não estava mentindo. E
nessa data tão especial (seu aniversário) eu desejo que a estrela mais
brilhante do universo inteiro brilhe te desejando os parabéns e iluminando a
realização dos seus sonhos, de todos eles. Minha amiga mais que linda e
especial, se cuida tá? Te quero bem hoje e sempre.
Um FELIZ ANIVERSÁRIO E TUUUUDO DE BOM MESMO <33
Ao som de: Chris
August – Stranger
Texto escrito originalmente em 17 de janeiro de
2012, quinta feira
quinta-feira, 3 de janeiro de 2013
O que levo de 2012
Escrevo esse texto já com os pés em 2013, enquanto pauso
minha ‘To do List 2013’ e fico refletindo o que mudou nesse ano que se passou.
Eu sei que fiz muita besteira, não dei a oportunidade que algumas pessoas
precisavam ou que eu mesma não agarrei o que queria. Machuquei pessoas, fui
ferida e até esquecida. Por defesa ou hábito acabei fazendo o mesmo com algumas
pessoas e eu espero que os erros aprendidos me impeçam de ser tola nesse ano
que acaba de entrar...
Mas teve tanta coisa boa! Teve aquele sushi na Asa Sul e
todos os outros, teve as boates, teve a Taberna Medieval, teve o Lual do
Moretti, teve meu aniversário e a maratona pra cumprir minha agenda só pra ver
meus amigos, teve são João do Cerrado, teve Templo Budista (com mais altos do
que baixos esse ano), teve pessoas que eu conheci e amo muito já, teve gente
que entrou na minha vida novamente, teve Clube do Livro e tudo o que ele me
proporcionou, teve saídas pro Parque da Cidade, prés de cinema, cinemas,
escadas e muitos cafés.
Teve os amores perdidos e encontrados nessa cidade, aquele
flerte com alguém enquanto conversava ou esbarra num livro. Teve todas as
livrarias que insistem em querer levar todo o pouco dinheiro que tenho, sem
falar das bandas, musicas e boybands que definitivamente marcaram esse ano de
2012 passado.
E olha que vai ter mais esse ano. Os desejos não cumpridos
do ano passado se misturam a lista desse ano. As viagens não feitas ainda estão
sendo arquitetadas, assim como uma faculdade e uma tatuagem. Vou precisar de
dinheiro...
Porém, sabe o que precisarei mesmo nesse ano novo? As coisas
que tive nesse ano passado: todos esses amigos, esses abraços gostosos num
curto espaço de tempo, livros novos, dormidas na Fortaleza da Solidão com
direito a Bichento tacando a patinha em mim e cafés por vários lugares de
Brasília. Amigos que venham me amar quando eu estiver usando moletom e que me
levem um agrado por menor que seja. Poder comer cachorro quente com cenoura e
tomar café na casa de um amigo só porque ele sabe que fico bem. Comprar xícaras
novas ou aprender a dividir a saudade quando meu irmão se mudar de casa.
Ele começa vida nova esse ano e eu também. Quero entrar de
cara na faculdade, absorver tudo que preciso pra ter certeza que escolhi o
curso certo. Já prevejo minha ausência da vida de muitos de vocês, mil
desculpas antecipadas. Estarei tentando crescer e ser feliz, mais ainda
lembrarei de todos vocês: que moram na minha rua, que me fazem chorar ou morrer
de rir, que me fizeram apaixonar e ser amada. Que são amigos, amigas, bff,
irmãs e pokémons. Que tem uma banda imaginária comigo e que um dia receberão cartas
minhas enviadas de países de vários lugares do mundo.
Enquanto nada disso acontece tomo minha xícara de café
matinal (ou vespertina) ou até mesmo chá e sorrio agradecendo a esse
maravilhoso que tive. E um especial a minha mãe, pai e irmão que me mostraram
quanto essa família é especial e louca. Pode não parecer, mas amo-os acima de
tudo <33
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