quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Restos e querer

E o que me resta? -pergunta minha amiga, antes de responder, percebo que nossa resposta será a mesma.
Me resta o querer...


Me resta o querer

de que muita coisa volte a ser como antes
e sei que isso não é possivel
não quero me prender ao imutavel
isso seria pedir demais....
Apenas desejo sentir mais uma vez aquelas sensações de antes
e poder dar adeus
sem me machucar...

Meu uso do coração



E quantos corações são catalogados hoje em dia no esquecimento?
E quantos corações são abandonados quebrados, machucados e feridos.
Alguns são colocados na prateleira, esquecidos ou apenas com receio de serem usados porque sabemos que vai acabar machucados.
O meu guardo ora na prateleira ora eu uso.
Alguns usam com cuidado e ele bate forte e retribui com um sorriso tímido e um olhar apaixonado.
Outros usam meu coração como tapete, e é graças a eles que rezo para que não vire um coração amargo.

Em resposta à O estudo da Matéria dos Corações: um comunicado.

As palavras que dizemos e as palavras que queríamos dizer




“Eu sempre digo menos do que penso ou sinto.”
(do original de uma conversa com o Matheus)

Para onde vai tudo que você não diz? Onde isso se esconde?

O não dito se acumula em nós, em gritos mudos que nos matam e que nunca sabemos como libertar já que perdemos a primeira oportunidade.
O que não dizemos se transforma em dívida conosco, em duvida dos nossos motivos e certezas.
Nos enlouquece pouco a pouco... Tirando nossa sanidade, nossos argumentos e razões de acreditar que valia a pena ter dito.

O que não dizemos se transforma em trauma, como se nos acusasse de covardes.
Vira veneno que nos próprios criamos e bebemos cada dia um pouco, e que vai nos matar um dia.

O que eu não disse naquele momento vai me machucar a cada dia. Porque as coisas poderiam ser diferentes agora. Eu poderia não me sentir culpada, menosprezada, largada de mão, esquecida e acima de tudo, não sentiria esse aperto no coração, que chamo de angustia.

Eu sempre vou tentar falar tudo que eu quero dizer e tudo que estou sentindo, e me dói perceber que você não vai ouvir ou prestar atenção, porque era pra você.

Agora eu queria dizer que senti tanta coisa, e que ainda sinto.
Sinto sua falta. Não gosto quando você não presta atenção em mim. Sinto falta do seu sorriso quando me via. Sinto falta de dormir no seu ombro. Quero você aqui do meu lado quando preciso apenas de você. Não gostei quando você me chamou de mentirosa ou apenas disse que estava enganada, tudo claro nas entrelinhas.

Às vezes eu odeio entrelinhas, e tudo por sua causa.

Mas por razões em que ambos se envolveram, talvez nunca diga isso pra você pessoalmente.
Então vai continuar nessa historia de dito-pelo-não-dito, e você nunca vai saber sobre:
“as cartas que não mando, as palavras que não digo, os sentimentos que não expresso, e a angustia que sinto sozinha.”

E caso você não perceba, isso está me matando. E um pouco desse veneno vem de você...


Ao som de I Still...

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Pausa para o café



Eu não sou viciada em café, eu digo. Você sorri como se eu tivesse falado a besteira mais fofa do mundo.

Eu sorrio em troca, e minha barriga reclama de tanta cafeína em meu corpo.

Na verdade eu nem bebia café. Agora eu bebo café, e não tomo mais refrigerante. Ou evito o máximo que posso. Você não entende nada...

De qualquer forma, naquele momento eu desejei que você me convidasse para tomar um café.
- Uma pausa para o café? – você diria.
E, embora eu soubesse que você bebe apenas dois dedos de café no café da manhã, eu iria aceitar o convite...

Aliás, porque não aceitar?

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

500 Days of Summer



Não acho a Summer uma bitch. E sim, pode me jogar pedra.

Eu assisti o filme ontem na casa do meu amigo Thiago e não acho que ela seja uma bitch.
Desde o começo ela deixou claro que não queria um relacionamento sério, e embora isso o magoasse, Tom aceitou.
Ele fez isso por amor a ela, embora ela não pedisse nada disso.

Ela não ajudou em nada, quando dizia que não queria nada com ele e segurava sua mão ou fazia coisas pequenas para que o fizesse se sentir amado.
Os dois erraram.

Ela fazendo ele criar ilusões sobre eles. E ele não vendo os detalhes que informava que estava acabando.
Quando se está amando, não se vê muita coisa.

Sentado naquele bar com uma ruiva conversando ela pergunta:
- Ela não disse que NÃO queria um relacionamento sério?
Tom responde que sim. E acontece um estalo.
Nesse momento eu pensei que ele entenderia que estava amando mais do que ela, e esperando coisas que ela não prometeu que daria a ele.
 E ele acaba num karaokê cantando o seu amor pela Summer
.
A incrível Rachel faz com que Tom abra os olhos e pede que ele lembre dos sinais que estava acabando. Começa ai o despertar de Tom.

Naquele banco, quando eles se encontram, ele joga na cara dela falando que ela estava certa. Que o amor não existe.

O que você faria se uma pessoa que fala que não existe o amor durante todo um relacionamento se encontra casada e amando? Eu estaria despedaçada. Assim como o Tom.

Mas no fim de tudo, a Summer fala de coincidências e diz que essas coisas existem. E no fim, Tom fica mais confuso.

No 500° Day of Summer, Tom encontra uma nova visão sobre sua vida: acreditar em coincidências e tudo mais. E acaba conhecendo uma garota, a Autunm.

Outono e Verão. Duas estações e duas pessoas diferentes. E quem sabe agora o Tom tenha seus dias de Outono que o façam bem de verdade.

Porque se ele não tivesse conhecido a Summer, não teria aprendido tanta coisa. E não poderia viver sua nova vida com uma palavra nova no seu vocabulário: coincidência.

PS: eu sou o Tom. Mas também posso ser a Summer...

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

The history of Us


“ Now I'm standing alone in a crowded room
And we're not speaking
And I'm dying to know is it killing you like its killing me..”


Capítulo 1

Te vi, não demos importância um ao outro.
Amigos? Pode-se dizer que sim.
...
Sinto sua falta e anseio te ver em breve.

Próximo Capítulo

Atração por você? Como isso aconteceu?
...
Um beijo?! Ops...
...
Não estou paranóica.
...
Eu gostava mais quando você estava do meu lado. O que preciso fazer pra te ter aqui de volta?
...
Tantas coisas que eu queria que você soubesse...
...
Vou fazer que nem essa canção, e dar de ombros. Vai doer menos...

The end?!