Não acho a Summer uma bitch. E sim, pode me jogar pedra.
Eu assisti o filme ontem na casa do meu amigo Thiago e não acho que ela seja uma bitch.
Desde o começo ela deixou claro que não queria um relacionamento sério, e embora isso o magoasse, Tom aceitou.
Ele fez isso por amor a ela, embora ela não pedisse nada disso.
Ela não ajudou em nada, quando dizia que não queria nada com ele e segurava sua mão ou fazia coisas pequenas para que o fizesse se sentir amado.
Os dois erraram.
Ela fazendo ele criar ilusões sobre eles. E ele não vendo os detalhes que informava que estava acabando.
Quando se está amando, não se vê muita coisa.
Sentado naquele bar com uma ruiva conversando ela pergunta:
- Ela não disse que NÃO queria um relacionamento sério?
Tom responde que sim. E acontece um estalo.
Nesse momento eu pensei que ele entenderia que estava amando mais do que ela, e esperando coisas que ela não prometeu que daria a ele.
E ele acaba num karaokê cantando o seu amor pela Summer
.
A incrível Rachel faz com que Tom abra os olhos e pede que ele lembre dos sinais que estava acabando. Começa ai o despertar de Tom.
Naquele banco, quando eles se encontram, ele joga na cara dela falando que ela estava certa. Que o amor não existe.
O que você faria se uma pessoa que fala que não existe o amor durante todo um relacionamento se encontra casada e amando? Eu estaria despedaçada. Assim como o Tom.
Mas no fim de tudo, a Summer fala de coincidências e diz que essas coisas existem. E no fim, Tom fica mais confuso.
No 500° Day of Summer, Tom encontra uma nova visão sobre sua vida: acreditar em coincidências e tudo mais. E acaba conhecendo uma garota, a Autunm.
Outono e Verão. Duas estações e duas pessoas diferentes. E quem sabe agora o Tom tenha seus dias de Outono que o façam bem de verdade.
Porque se ele não tivesse conhecido a Summer, não teria aprendido tanta coisa. E não poderia viver sua nova vida com uma palavra nova no seu vocabulário: coincidência.
PS: eu sou o Tom. Mas também posso ser a Summer...